quinta-feira, 26 de maio de 2016

Era uma manhã estival de Outubro, por Marilia Dis Savtos


· Era uma manhã estival de Outubro.
 
Sai de casa, já o sol doirava a planície.
Depois começou a muginar nos campos, na beira das auto-estradas, as videiras de tons acastanhados e vermelho e muitas outras cores, carregadas de rubros cachos ainda por cortar, as vides pelo ar a esvoaçar…
 
 
 
Ao longo da planície ondulante, prossegui o meu destino, os castelos erguem-se nos cimos dos cabeços, em algumas Vilas e cidades.
 
Ao longe a imensidão das planícies ondulantes, um céu amplo e de um azul imaculado.
No horizonte infinito, erguem-se no topo nas partes mais altas das vilas e cidade, os castelos que parecem sentinelas como é o caso: Montemor-o-Novo, Arraiolos, Estremoz Évora-monte, Évora, Monsaraz, etc...
Estes monumentos, perpetuam durante séculos a nossa identidade, ao longo dos séculos.
 
 
 
Entre Alandroal e Reguengos, podemos visualizar monumentos megalíticos da Pré historia perto de Monsaraz, dólmens, antas e menires e cromeleques (um conjunto de menires).
Monsaraz é uma vila medieval, construída dentro do castelo, (foi conquistada aos mouros) fica perto rio guadiana, o castelo ergue-se no topo de uma colina (como quase todos os castelos).
As casas estão dentro do castelo caiadas de branco, ruelas estreitas de xistos sinuosas.
 
Temos uma praça de toiros, medieval construída em pedra (xisto), e uma vista deslumbrante, sobre o grande lago do Alqueva.
 
O céu, parece unir se ao rio guadiana, uma vista que se estende até ao infinito.
Sentimos uma certa tranquilidade, paisagens pouco humanizadas, parece que regressamos a tempos passados, que retrocedemos na história.