sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Para conhecer o Alentejo, por Marilia Dis Savtos

Marilia Dis Savtos
 

Para conhecer o Alentejo, temos de caminhar pelos campos, pelas estradas terra batida, muitas quase serpenteiam como cobras.
 
 
 
Temos de cheirar, as ervas aromáticas (margaça, a sálvia, o rosmaninho, mata pulga, alfazema alecrim, os orégãos, a murta, etc..).
 
 
 
É bom, o contacto com natureza, o seu silêncio, andar no meio do campo, pelas veredas das cabras.
 
 
Caminhos onde por vezes correm os e riachos e levadas (estes caminhos nunca foram humanizados), onde vegetação é exuberante nos vales, onde crescem os milheirais.
 

Podemos ainda visitar as aldeias típicas, caiadas de branco com listas amarelas ou azuis, cheias de craveiros nas janelas.
 
 
Onde as típicas tabernas, ainda existem, onde o vinho ainda fervilha e fermenta nas talhas.
 

sábado, 13 de setembro de 2014

O Alentejo genuíno, por Marília Dis Savtos


O Alentejo genuíno (da tradição) com uma de uma vasta biodiversidade.



Dos campos, cobertos de searas, dos montados e dos restolhos e alqueves e poisios.
Onde o pastor de samarra e safões, vagueia com os seus animais, sempre solitário., conhece cada planta campestre, pelo seu nome, assim como os animais.



No Alentejo o sol é quente, estamos prestes a entrar no Outono.
O sol quente de Setembro, ajuda as uvas a amadurecer.. Estes dias antes do outono, o sol é quente, temos o Verã...o de amadurecer os marmelos.

Os vinhedos carregados com maduros e rubros cachos por cortar, no ar as folhas das vides a esvoaçar.




As nozes e bolotas e nozes e castanhas, e dióspiros prontas para apanhar, para no celeiro guardar.
As glandes e bolotas, são apanhadas para os porcos engordar, para no natal se cozinhar, para a "missadura" (ceia de natal, feita com carne porco com pimentão) preparar...